terça-feira, 1 de abril de 2014

vinte e um e quase sessenta dias

Demorei um tempo para descobrir - e antes tarde do que nunca - que a culpa é minha.
Me esqueci de pedir para as amigas noivas escreverem meu nome no vestido e nas festas de casamento minha preocupação era (sempre foi, sempre será) manter o copo cheio ao invés de me amontoar para pegar o buque.
Algumas vezes até tentei sair da cadeira e me jogar no meio das madrinhas desesperadas na batalha por flores despedaçadas. Mas prezo pelo meu sorriso.
A macumba foi boa, confesso.
Por outro lado, os copos mantiveram-se cheios e geladinhos (quase sempre) e me comprometo a ser fiel a isso. E só isso. Ontem alguém disse que é questão de tempo, que eu não sei procurar e que preciso ser mais paciente. Esses dias disseram que é só parar de procurar.
Na minha prancheta de atividades do dia sempre tem, mesmo que sem que todos vejam, "ser você" e é o que eu tenho feito. As experiências são válidas, mas no dia seguinte encharcam meu travesseiro.

E por falar nisso, minha consciência está tranquila e o coração aliviado.
Ainda que meus domingos terminem da mesma forma há duas semanas, o importante são as risadas acumuladas ao longo do final de semana.

Só eu sei o quanto é difícil tornar fácil e como eu domino a habilidade de facilitar pro difícil.

Aliás, hoje é dia de tomar uma cerveja. Mesmo sendo terça.
Afinal, cansei de esperar.