quinta-feira, 26 de setembro de 2013

escorpião

Nada de atípico pra uma terça-feira. Colchão no chão da sala. Bitucas na sacada. Textos e mais textos sobre Colombo, encomiendas, colonização...e a tradicional Tilt rolando no Valentino.
O combinado: uma da manhã, uma cerveja em cada comanda - afinal, alguém tinha prova no dia seguinte.

O mais alto da festa, o maior sorriso. Preciso parar com essa atração boba pelos gigantes. Camisa xadrez e blusa marrom amarrada na cintura e lá estávamos nós fazendo a dança do 7 juntos - aliás, que dança mais escrota. Não fossem as duas cervejas na minha comanda, estaria na minha dançando meus passos de New Girl.
Não fossem quatro cervejas na minha cabeça não teria te entregado de bandeja a chance de me ridicularizar por toda a eternidade. "Pronto, pega, é toda sua!" e lá estava eu, abrindo a boca que devia, claro, estar cheia de cerveja ao invés de palavras. O que fazer se suas mãos finas no meu "vestido de pijama" aceleraram meus pensamentos?
"Eu já tinha percebido!" era tudo que você podia dizer?
O mais alto da festa, o sorriso forçado mais ridículo. De onde tirei que podia enfiar dois dedões no seu rosto e forçar um sorriso? Céus, só podem ser as sete cervejas. Camisa xadrez amarrada na cintura, blusa marrom por cima da camiseta preta.
Foi só pra mim que aquele lugar parecia mais quente que o normal?
"Escorpiano sempre sabe. A gente sente essas coisas!"

Pega seu signo de merda e enfia na Paraíba. Onde você devia estar. Bem longe da Santos, entre a Pio XII e a Tupi, desfilando com aquela magrelinha fitness enquanto meu cabelo mal cabia no amarrador!

Aliás, fui mal na prova.